sábado, 21 de fevereiro de 2009

Enfermagem Aldo Ferreira

Aleitamento Materno

O leite humano é muito diferente do leite adaptado (leite em pó).
O leite materno contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o seu bebé necessita para ser saudável.Além disso, contém determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar, tais como anticorpos e glóbulos brancos. É por isso que o leite materno protege o bebé de certas doenças e infecções.
O aleitamento materno protege as crianças de:
Otites
Alergias
Vómitos
Diarreia
Pneumonias
Bronquiolites
Meningites

Outras vantagens do leite materno para o bebé:
Melhora o desenvolvimento mental do bebé;
É mais facilmente digerido;
Amamentar promove o estabelecimento de uma ligação emocional, muito forte e precoce, entre a mãe e a criança, designada tecnicamente por vínculo afectivo.Actualmente, sabe-se que um vínculo afectivo sólido facilita o desenvolvimento da criança e o seu relacionamento com as outras pessoas;
O acto de mamar ao peito melhora a formação da boca e o alinhamento dos dentes.

Amamentar tem vantagens também para a mãe:
A mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa;
Amamentar faz queimar calorias e por isso ajuda a mulher a voltar, mais depressa, ao peso que tinha antes de engravidar;
Ajuda o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente;
A perda de sangue depois do parto acaba mais cedo;
A amamentação protege do cancro da mama que surge antes da menopausa;
A amamentação protege do cancro do ovário;
A amamentação protege da osteoporose;
A amamentação exclusiva protege da anemia (deficiência de ferro). As mulheres que amamentam demoram mais tempo para ter menstruações, por isso as suas reservas de ferro não diminuem com a hemorragia mensal;
Amamentar é muito prático! Não é necessário esterilizar e preparar biberões. Não é necessário levantar-se de noite para preparar o biberão.

Amamentar também é vantajoso para a família:
A amamentação é mais económica para a família. Basta multiplicar o preço de uma lata de leite em pó, pelo número de latas necessárias ao longo da vida da criança, e somar ainda o dinheiro gasto em biberões e tetinas.